terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A Libertação

Acelero os meus passos, sei que ela está vindo. Ela não precisou chamar o meu nome, não foi preciso o aviso de alguém, muito menos se fez necessário que eu olhasse para traz para ter a certeza de que ela está vindo!
Quanto tempo eu fugi feito um covarde desse encontro, imaginando o aumento de minha dor e angústia, de meu desespero!
Finalmente ouvi meu nome distante, fingi que não tinha escutado e acelerei ainda mais obstinadamente o meu caminhar. Mais uma vez ouvi o meu nome, mas dessa vez foi inevitável não parar.
Houve mal entendidos que precisavam ser resolvidos, eu tentei, ela "tentou", mas não restou esperança para a nossa amizade. Era o fim!
O tempo passou, todas as lembranças que tenho dela desapareceram como que engolidas por um buraco negro. Fico feliz de saber que hoje restou em minha mente apenas um borrão dessa amizade e que foi posto um fim em toda a minha angústia e desespero.
Quebrei os grilhões que me aprisionavam!

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