sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Um breve comunicado

Levi Ventura, o dono deste blog, encontra-se impossibilitado de postar durante algum tempo. Sua casa entrou em reformas e o computador ficará temporariamente desligado. Ele pediu que eu (Daniele Vieira) viesse aqui avisar-lhes.
Não sofram, caros amigos. Ele voltará em breve.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

V. de Vingança

Vilão? Mocinho? Um homem com ambição à procura de vingança? Um homem que deseja libertar o seu povo de um ditador maquiavélico? Anarquista? Louco? É mais ou menos isso.
V de Vingança (V for Vendetta - EUA/ENG - 2006) é um filme baseado numa história em quadrinhos de mesmo nome, publicado originalmente entre 1982-83, mas não chegou a ser concluída pela Warrior. Porém, a DC Comics teve comando no ano de 1988, e foi um sucesso.

O filme conta com a mesma história dos quadrinhos: Passado numa Londres totalitária do futuro, V de Vingança conta a história de Evey (Natalie Portman de Star Wars, Em Qualquer Outro Lugar, Closer - Perto Demais e o recente A Outra), uma jovem doce e tranquila que é salva de uma situação de vida ou morte por um vigilante mascarado, conhecido apenas por "V" (Hugo Weaving de Matrix, Priscila - A Rainha do Deserto e Senhor dos Anéis). Incomparavelmente carismático e ferozmente dotado na arte do combate e do logro, V, um anarquista convicto, dá início a uma revolução quando detona dois marcos da cidade de Londres e toma o controle das ondas de rádio e TV, urgindo os seus concidadãos a rebelarem-se contra a tirania e opressão. À medida que Evey descobre a verdade sobre o misterioso V, ela descobre também algumas verdades sobre si própria e assim emerge uma inesperada aliada no plano para trazer liberdade e justiça a uma sociedade marcada pela crueldade e corrupção.


V de Vingança é muito mais do que um simples filme. É praticamente a situação mundial que temos no momento e o que pode ocorrer futuramente, caso as pessoas não tomem consciência de seus atos. Temas como homossexualismo é repressão fazem o fundamento da película. A Inglaterra é o centro do planeta e o Estados Unidos é país de terceiro mundo. O filme ainda conta com um ditador cujo nome é Adam Sutler, muito parecido com Adolf Hitler. A atuação de Natalie Portman é surpreendente. Creio até que este seja o melhor filme estrelado por ela. A moça emociona bastante em uma das cenas, quando acaba sendo presa numa espécie de solitária. A direção fica por conta dos irmãos Wachowski, responsáveis pela trilogia Matrix. Vale a pena conferir.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O Passageiro

Ninguém conhece ninguém, rostos se olham com uma mistura de desconfiança e incerteza. Existem pessoas que já conheço, outras, conheço no caminho. Mas todos temos algo em comum, todos confiamos em um único homem(ou mulher, afinal, não sejamos parciais), que nos guia pelo nosso caminho e nos ajuda a chegar ao nosso destino. Ah! Mas que ironia, neste confiamos sem base nenhuma.
Por que fazemos isso se somos tão exigentes com outros? Ah! Não importa, esse homem que vai a frente na maioria esmagadora das vezes, nunca traiu a nossa confiança, pelo menos não a minha.
Passo por paisagens inimagináveis que possivelmente não veria em outra situação, esses retratos sempre ficaram em minha mente.
Vejo pessoas desconhecidas agirem e reagirem das mais diversas formas, às mais diversas situações. Umas são mais contidas, outras não estão nem aí para regras e costumes sociais, já algumas simplesmente não tem vergonha, ou quem sabe consciência de seus atos. Enquanto tudo ocorre ao meu redor, eu, de cabeça baixa, leio ou escrevo, pois muitas vezes a viagem não muito longa para mim, pode ser vazia, solitária.
Às vezes levanto o rosto e observo os meus companheiros de viagem, muitas vezes, não os entendo apesar de muito esforço de minha parte, mas sei que um dia vou conseguir entendê-los.
E até que libertem-me de todo esse vazio, ou que eu consiga esse feito sozinho, tudo que tenho a fazer é esperar. E vendo cada passageiro descer em seu ponto, espero até chegar o meu.


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Recebi meu primeiro selo! Estou muito feliz. Obrigado Daniele Vieira. Bom o selo constitui de três regrinhas básicas:
1. Aceitar exibir a imagem do selo no seu blog e cumprir as regras.
2. “Linkar” o blog do qual recebeu o prêmio.
3. Escolher 5 blogs para entregar o prêmio.

Os meus indicados são:
Com idéias e ideais
Músicaholic
Cine e Séries
Alguns trinta anos
Nascida em Versos

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Filme da Semana - Ponto de Vista

Sinopse:

O presidente dos Estados Unidos, Ashton (William Hurt), participará de uma conferência mundial sobre o combate ao terrorismo em Salamanca, na Espanha. Thomas Barnes (Dennis Quaid) e Kent Taylor (Matthew Fox) são os agentes do Serviço Secreto designados para protegê-lo durante o evento. Entretanto logo em sua chegada o presidente é baleado, o que gera um grande tumulto. Na multidão que assiste ao atentado está Howard Lewis (Forest Whitaker), um turista americano que estava gravando tudo para mostrar aos filhos quando retornasse para casa. A partir da perspectiva de diversos presentes no local antes e depois do atentado é que se pode chegar à verdade sobre o ocorrido (Fonte:Adorocinema.com)





Para começar esse filme tem uma narrativa completamente diferente das quais estamos acostumados a ver. Nele vemos o ponto de vista de várias pessoas que presenciaram o assassinato do presidente. Acho que isso é a coisa mais interessante do filme, mais pode ser confuso para quem não está acostumado com edições desse tipo.

Você começa a ver o filme pela visão dos jornalistas que ali estão presentes, derrepente, e como se o filme fosse rebobinado, e começamos tudo desde o começo. Porém, como já disse acima, por outro ponto de vista da mesma situação. Tenho certeza que para alguns isso pode ser cansativo, mais ao vai e vêm, tudo começa a se encaixar, como em um quebra-cabeça.



A Grande isca do filme (a que me fisgou, e também a muitos outros), é o elenco de estrelas de Hollywood, formado por: Dennis Quaid (Thomas Barnes), Forest Whitaker, Sigourney Weaver, William Hurt e Matthew Fox (o Jack da série LOST).



Infelizmente o filme tem uns furos no roteiro. Por exemplo: Logo no meio do filme, já tinha descoberto uma das reviravoltas finais. É isso mesmo, o filme tem várias reviravoltas, e para quem gosta;Vantege Point (Nome Original), é uma grande opção de diversão. E diversão é fundamental



Por:Thiago Paulo

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Letras de Impacto - Perfeição (Legião Urbana)

Vamos celebrar a estupidez humana;
A estupidez de todas as nações;
O meu país e sua corja dee assassinos, covardes, estupradores e ladrões.

Vamos celebrar a estupidez do povo.
Nossa polícia e televisão.
Vamos celebrar nosso governo,
E nosso estado que não é nação.

Celebrar a juventude sem escolas, as crianças mortas.
Celebrar nossa desunião.

Vamos celebrar Eros e Tanatos, Persephone e Hades.
Vamos celebrar nossa tristeza, vamos celebrar nossa vaidade.

Vamos comemorar como idiotas, a cada fevereiro e feriado.
Todos os mortos nas estradas, os mortos por falta de hospitais.

Vamos celebrar nossa justiça, a ganância e a difamação.
Vamos celebrar os preconceitos, o voto dos analfabetos.
Comemorar a água podre e todos os impostos, queimadas, mentiras e seqüestros.
Nosso castelo de cartas marcadas, o trabalho escravo, nosso pequeno universo.
Toda a hipocrisia e toda a afetação, todo roubo e toda indiferença.
Vamos celebrar epidemias,é a festa da torcida campeã!

Vamos celebrar a fome.
Não ter a quem ouvir, não se ter a quem amar.
Vamos alimentar o que é maldade.
Vamos machucar o coração.
Vamos celebrar nossa bandeira,nosso passado de absurdos gloriosos.
Tudo que é gratuito e feio! Tudo o que é normal!
Vamos cantar juntos o hino nacional.
A lágrima é verdadeira.
Vamos celebrar nossa saudade e comemorar a nossa solidão...

Vamos festejar a inveja, a intolerância e a incompreensão.
Vamos festejar a violência e esquecer a nossa gente!
Que trabalhou honestamente a vida inteira, e agora não tem mais direito a nada.
Vamos celebrar a aberração de toda a nossa falta de bom senso.
Nosso descaso por educação.
Vamos celebrar o horror de tudo isto com festa, velório e caixão!
Tá tudo morto e enterrado agora já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou essa canção!!!

Venha! Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão

Venha! O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!Que o que vem é Perfeição!...

***

Antes de mais nada gostaria de deixar claro que eu não sou fanático por Legião Urbana.
Gosto de algumas músicas mas não é minha banda de cabeceira. Mas não dá pra negar que Renato Russo foi um dos melhores e mais inteligentes compositores que já existiram aqui no Brasil.
A letra dessa canção 'Perfeição' chega a ser tão atual que assusta. Qual dos temas citados entrelinhas não faz parte do nosso cotidiano? Essa é a letra que melhor resume a situação de nosso país já feita. Dificilmente alguém conseguirá superá-la.
Toda a lamentação e a ironia vomitada por Russo chega a doer no peito. Impossível escutar essa música e não se arrepiar.
E claro, toda a instrumentação cai redondamente bem: uma bateria ribombante sequencial; uma guitarra rindo da nossa cara; um baixo triste e quase mudo.Uma poesia cantada sobre a tristeza de todo um povo. Uma lufada de realidade na nossa cara.
Se essa letra tivesse aparecido durante a ditadura, com certeza a banda teria sido esquartejada em praça pública. Porque ela é potente, mexe com nossos sentimentos e corrompe nossos raciocínios.

Não conhece a música? Acompanha com o vídeo então ;)



Jonatas Froes
http://musikaholic.wordpress.com/

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Domina-me

Ouço os primeiros riffes da guitarra na música "Ódio" da banda "Luxúria", logo paraliso literalmente, e durante algum tempo, sou tomado por uma sensação de euforia que toma meu corpo pouco a pouco.
Tenho sensação semelhante quando vejo mais uma bem sucedida armadilha de um psicopata frio e calculista, como por exemplo as do filmes da série Jogos Mortais. Ou mais simples ainda: o sarcasmos, como gosto de um sarcasmo e de uma ironia.
Tudo isso me faz ter a sensação já descrita no início do texto, sei lá parece que sinto uma espécie de senso de realização indescritível.
Sento e analiso o que ocorre comigo nessas ocasiões, me sinto o rei dos insanos, ou ainda um psicopata que sente prazer em coisas esquisitas dessas que só os psicopatas sentem prazer. Será que existem outros? Sou o único com essa sina?
Ainda não tenho uma resposta satisfatória a minha pergunta, mas até eu encontrar essa resposta que me libertará, eu continuarei sendo tomado por essa sensação.